Resumo em Português



Andreza Garcia de Gouveia
Doutora em Ciências do Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGMA/UERJ); Pesquisadora de Pós-doutorado do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEAU/PROURB/UFRJ)

Ana Lucia Nogueira de Paiva Britto
Doutora em Urbanismo pelo Institut D'Urbanisme de Paris - Université de Paris XII (Paris-Val-de-Marne); Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rosa Maria Formiga Johnsson
Doutora em Ciências e Técnicas Ambientais pela Université de Paris-Est Créteil (França); Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Escassez hidrorracial: o acesso à água pela lente do racismo ambiental em São Gonçalo, RJ

Este artigo tem por objetivo analisar o acesso à água sob a perspectiva de raça, utilizando-se da ecologia política urbana e da abordagem hidrossocial. Busca-se contribuir para uma discussão ainda incipiente no contexto brasileiro e internacional em torno da relação entre o acesso ao serviço de água tratada e o racismo ambiental. Metodologicamente, utilizou-se São Gonçalo como estudo de caso, município periférico da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, possuidor da segunda maior população do estado. Por geoprocessamento, foi sobreposta a disposição geográfica da população de cor preta e parda no território municipal à disposição da “escassez hidrossocial”, ou falta de acesso de parte da população à água tratada por questões socioeconômicas. Constatou-se que a população dos distritos de Monjolos e Ipiíba é submetida não somente a uma escassez hidrossocial no acesso à água tratada, como também, a uma dimensão racial de escassez, denominada de escassez hidrorracial neste trabalho.

Resumo em Inglês - Texto

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