Resumo em Português



Jaqueline de Oliveira e Silva
Coordenadoria de Patrimônio Imaterial da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco; Mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco

O “conceito antropológico de cultura” no campo das políticas públicas: um estudo de caso a partir da Coordenação para Povos Tradicionais e Populações Rurais da Secretaria de Estado da Cultura de Pernambuco

A partir do ano de 2003, o Ministério da Cultura, sob a direção de Gilberto Gil e, posteriormente, Juca Ferreira, ampliou o seu escopo de atuação acerca do patrimônio material e das artes reconhecidas para outras formas de cultura, em especial de grupos historicamente excluídos das políticas desse Ministério. Inauguraram-se novas frentes de trabalho em setores da sociedade, nos quais havia pouco ou nenhum contato com políticas públicas para a cultura, como os povos e comunidades tradicionais. Nesse plano, situa-se a criação, no Estado de Pernambuco, da Coordenação de Povos Tradicionais, dentro da Secretaria Estadual de Cultura, no ano de 2012, que, declarando atuar sob a perspectiva do “conceito antropológico de cultura”, utilizou como estratégia a adequação entre uma ação que respeitasse mais o “contexto” das comunidades e a demanda por grandes espetáculos que existe tanto por parte do Estado quanto pelas populações envolvidas.

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